quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Blogs e blablabla

Eu gosto muito de blogs. Me lembro bem de que ganhei meu diário quando eu tinha acabado de fazer 6 anos e fui aprendendo a escrever junto com ele, que durou mais ou menos até os 8. Escrevi em mais um monte, até pouco tempo atrás tinha todos eles numa estante, mas pra economizar espaço tive que me desfazer daquelas anotações, confissões e desabafos de muitos anos atrás. Seguir em frente e blablabla.

Quando tinha 17, resolvi poupar as árvores e fazer um blog e vivi muitas coisas nele, com ciclos que comecei e fechei ali. Muitas publicações e pouco mais de 10 mil visualizações.

Não sei se foi pelo fato de ter gostado tanto de De Repente 30 o amor é um campo de batalha ou se é por outro motivo da vida, mas eu gosto de histórias da vida real. Gosto de ler sobre viagens, pensamentos, chateações, conquistas... tudo isso que as pessoas tem a mostrar. Vai ver eu não consigo acompanhar nenhuma novela por isso, porque sei que em casa a gente não anda de salto alto ou pega táxi num lixão. Mas sei que a gente passa por outras coisas muito mais legais, com vilãs e mocinhas da vida real, na nossa batalha de cada dia. A vida real é muito mais interessante, intensa e que merece ser assistida. E merece ser vivida. E merece ser acima de tudo, compartilhada.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Tão comum

Once upon a time, a few mistakes ago, eu tinha um bom emprego. Com 19 anos eu tinha um salário bom, muitas facilidades e trabalhava em um dos lugares em que muita gente se esforça muito pra trabalhar. Eu gostava muito das pessoas com quem eu trabalhava diretamente, mas já o meu chefe, nós sempre tínhamos problemas. Acho que parte do erro foi a minha criação. Meu pai não me criou pra ter um chefe. Aqui em casa sempre que eu discordava de algo tinha o direito de questionar, o "porque sim" não era frequente como em muitas outras casas. Se levantassem a voz pra mim, eu tinha o direito de levantar também e nunca fui reprimida, algumas pessoas podem achar que isso é ser mimada, mas meu pai sempre deixou claro que ele não estudou, mas fazia o possível pra que eu estudasse e nunca precisasse ter que abaixar a cabeça tendo razão na vida.
Acontece que isso me deixou assim, muita gente que eu conheço diz que eu sou desse jeito que não pode ser mandada. Não que eu seja intransigente, sei ouvir como ninguém, mas engolir sapo é uma coisa que eu não costumo fazer. Se quiser me fazer engolir um, te faço engolir dois. Meu pai criou um monstro me criou pra ser braba também.
Então que eu tinha esse emprego bom, mas eu não gostava do meu chefe e cada dia lá era mais massante que o outro, eu não queria me formar com dívida, usava o salário pra pagar minha faculdade que custava uma boa porcentagem dele, mas eu já estava ficando fisicamente doente. Toda semana eu ia parar no médico com doenças referentes ao estresse e mais uma vez o meu pai chegou pra mim e disse que era pra chutar o pau da barraca que se eu consegui esse, conseguia outro. E se não quisesse outro, ele estaria lá. E o que eu fiz? Chutei o pau da barraca. Minha vida é cheia de paus da barraca chutados por aí.

"Se você me perguntar o que é que eu tô fazendo, eu digo que não sei.
Se você me perguntar o que eu quero do futuro, eu digo que não sei."

Larguei meu emprego foda, mas enfim vou viver do que eu amo, a nutrição. Quando eu fiz isso todo mundo me chamou de louca e tudo que eu sabia era ouvir essa música. 

"Se a consciência me chamar, disser que eu não posso
Eu digo que não sei
Assumo os meus desejos, tento saciar a sede daquilo que nem sei"

Eu não sabia na época, mas aquela foi a decisão que mudou toda a minha vida e pra melhor. Eu pude viver coisas boas e conhecer lados que eu não conseguiria se deixasse pra depois. Sofri com falta de dinheiro (porque você sai do MP, mas o MP não sai de você), sofri pra fazer o financiamento da faculdade e me formo com 50 mil de dívida, mas cheguei onde queria chegar. Cheguei.

"Tão comum, se arriscar sem saber 100% se é bom
Tão comum, sonhar mais alto do que se pode crer
Tão comum, errar ao conjugar o verbo 'querer'
Tão comum, errar, errar, errar de novo."

Agora eu me deparo com uma dessas situações onde eu tenho que escolher de novo entre ser uma pessoa normal pensando no salário no bolso ou seguir os meus sonhos, sem nenhuma certeza, sem saber se é o certo ou se ou vou quebrar a cara. Mas aí me vem aquela citação na cabeça:

"Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar."

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Black hole

Eu achava que já tinha passado por muita coisa nessa vida, até que semana passada, vivendo uma das maiores emoções que eu já tive (que foi me formar), me  deparo com uma situação totalmente inédita: gente que tem tanta inveja de você, que quer fazer com que você se sinta pra baixo pelo seu mérito.
Essa tá entre as coisas que eu só tinha ouvido falar até aqui. Na maioria das vezes, eu achava que a inveja se restringia a aqueles momentos em que você vê a pessoa chegar a algum lugar onde você gostaria de estar, sente que queria estar ali como ela, mas acaba aí o sentimento. Até que eu me deparei com esse outro sentimento, tão ruim e autodestrutivo que alguém pode ter.
Pra explicar melhor a história, esse alguém tem uma vida inteira de insucessos: desistiu de seguir seus sonhos pra poder ter uma carreira estável, mas a carreira estável era tão massante que não aguentava mais viver aquilo, tanto que preferia ficar desempregado. Os anos já tinham se passado e o seu sonho ficava muito e muito distante, aqueles que você só consegue alcançar se tiver tanta dedicação que sonho nenhum escapa, mas esse não era o perfil do cidadão. O perfil do cidadão é de reclamar da vida e ser esse supermassive black hole que tenta adequar a felicidade dos outros ao seu redor (as reduzindo a pó), pra que possa não parecer tão infeliz assim. Sad, but true.
Então a princípio eu nem entendi aquelas atitudes, não conseguia entender como alguém faz isso. Qual o propósito? Até que uma amiga me respondeu que nem todo mundo vai ficar feliz com o meu sucesso na vida e ainda meio perdida fui entendendo melhor esse sentimento amargo do ser humano.
Depois de sofrer com as coisas que a pessoa me disse e ouvir conselho dos amigos, a minha felicidade voltou e eu entendi que só o que a gente pode fazer é rezar e pedir a Deus pra nunca ter um coração assim. Que o outro também encontre luz pro seu coração tão escuro e entenda que felicidade é só questão de ser.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Meu namorado e eu temos muitas diferenças e uma das grandes são os nossos tipos de amizade. Eu aprendi na terapia que ter amigos pra contar uma novidade é tudo que a gente pode querer dessa vida. Mais do que dinheiro, mais do que viagens, mais do que qualquer coisa, ter amigos sempre faz a gente muito mais feliz. Então eu os tenho, poucos e bons. Poucos e que eu sei que são de verdade e estão do meu lado por no mínimo 6 anos. Conto nos dedos e colocaria todos eles no fogo por esses amigos.
Eles são amigos de verdade: daqueles que ligam, mandam mensagem porque lembraram de você vendo alguma coisa no meio da tarde, que reclamam que eu não dou atenção, que me fazem chorar com surpresas, que tem os melhores conselhos e tudo mais que você pode pensar de um amigo. Não somos só um grupo, somos amigos mesmo.
Quando tem alguém novo no grupo, a primeira coisa que a gente faz é contar os podres daquela pessoa. Vamos contar das vezes que o outro passou vergonha sem dó e nem piedade, mas também vamos fazer com que o outro se sinta confortável. Se tá com um amigo nosso, é nosso amigo também! Vamos conversar na frente da pessoa, contar segredos e falar que se aqueles detalhes saírem dali, nós vamos matá-lo. A Manu vai inventar um apelido logo de cara, porque ela é dessas e tenho certeza que a pessoa vai gostar da Kathy, porque todo mundo ama a Kathy, é impressionante o quanto a minha amiga é universal.

Quando eu fui conhecer os amigos do Henrique, passei por um momento extremamente desconfortável. Na minha cabeça, quando a gente chegasse lá, eles iriam perguntar da viagem que nós tínhamos acabado de voltar e então conversariam comigo também. Tem gente nova no grupo, então vamos nos conhecer, certo? Não, mané. Eles simplesmente fingiram que a gente não existia por boa parte da noite. Só um amigo deles que ainda tentava alguma coisa, mas o resto do grupo não aceitava a ideia. O Henrique disse que quando eles se reuniam, geralmente viravam a noite e eu tava ali sem entender o que nós ficaríamos fazendo ali a noite toda. Só conseguia lembrar do Jay cantando " ME TIRA DAQUIIIIIIIII, ME DEIXA FUGIIIIIR", e ter vontade daquela noite acabar logo. Alguém disse que tinha cerveja e eu agradeci aos céus com toda força porque se vamos encarar esse momento, que seja bebendo. Teve até um momento em que uma menina queria mostrar a foto de um cara bonito e o celular rodou por todo mundo, mas quando chegou a minha vez, ele voltou pra dona. Nada fácil, amigos...
E os assuntos? Essa era a melhor parte! Se falou muito tempo sobre filmes da marvel. MUUUUUUITO tempo sobre filmes da marvel. Depois o assunto principal e filosófico foi do porquê o curso de engenharia não ser como o de medicina, onde todos fazem a mesma cadeira acadêmica e só depois se especializam. Foram HORAS nesse assunto. A mulher que começou esse tópico ganhou o prêmio de chata do século pra mim. Eu já estava procurando algo pra me matar, até que Henrique resolveu que estava na hora de irmos. DEUS É MAIS! CHEGA PRA MIM!

Quando chegamos em casa, ele me disse que eles estavam mais fechados porque não me conheciam, mas gente, será que essas pessoas não pensam como outras pessoas se sentiriam com todo um grupo fazendo isso com elas? Tá errado, muito errado, seus bichos do mato.
No dia seguinte nós encontramos amigos meus, e nós contamos coisas da viagem que eles perguntavam, falamos sobre música que a gente sempre cantou errado, falamos sobre comida e coisas assim, leves e divertidas. Lazer. Aqueles passeios que dá vontade da gente fazer de novo na semana seguinte.

Num segundo momento, eu precisava chama-los para o aniversário dele, masputaquepariupraqueeufuiinventarisso, mas num segundo momento eles já foram mais simpáticos e sociáveis. Não sei se por estarem na minha casa ou não. Não sei se nos encontrarmos novamente eu vou ser tratada como invisível de novo, mas é muito bom saber que independente disso, eu sempre posso ter os meus amigos pra contar como a vida do lado de cá é muito mais legal. ;)

quarta-feira, 10 de junho de 2015

O assunto era chá de lingerie, até que alguém disse que lingerie era um negócio muito íntimo e que não quis fazer o chá porque podia ganhar coisas que não usaria.
Entre as muitas explicações que teria para o momento, eu pensei  "é só pras amigas e as amigas sabem o que a outra gosta", mas parei pra pensar que comprar lingerie não é uma coisa que se saia com as amigas pra fazer, mas nós sempre fomos assim. Na época da escola eu comentei que as calcinhas que ela usava eram bonitas e ela foi me levar pra comprar várias por R$2,99. Era só uma desculpa pra gente comer pastel, mas compramos várias calcinhas bonitas e baratas. 
A gente foi crescendo mais um pouco, o critério da lingerie foi mudando e a gente comprava uma coisa nova e mostrava pra outra. E explicava pra uma como usava aquilo ou contava que tinha vontade de comprar aquilo outro. Amigas que contam e pedem opinião. 
Hoje eu estava olhando lingerie e vi uma que lembrava as que compramos naquele dia e me veio essa história toda na cabeça, totalmente sem sentido, eu sei, mas fiquei feliz por saber que nós somos amigas a ponto de que eu sei que mesmo que eu não pré escolha as lingeries do meu chá, eu tenho aquela amiga que vai saber exatamente o que me dar.
Realmente, nós somos tão amigas assim. 

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Love me or hate me we will be boys standing at that altar

Você tá ali, de cara pra coisa. Você tá ali, olhando o tempo inteiro, mas não vê de verdade, até que resolver dar dois passos pra trás e enxerga perfeitamente.

A ideia inicial era fazer um cruzeiro. Minha madrinha sempre fala tanto que todo mundo tem que fazer um cruzeiro que a gente se empolgou e quis fazer, mas não tinha nenhum cruzeiro legal, com um tempo bom de duração e um destino legal que pudéssemos pagar. Nosso aniversário de namoro cai no carnaval. Que merda... Pra onde vamos? Vamos pro Beto Carrero, why not? Só porque eu sou frouxa? Só porque eu não vou nem em roda gigante? Vamos sim!
Olha só esse preço da passagem de avião...muito cara. Como vamos fazer agora? Esse dinheiro paga de combustível e a gente vai e volta de carro. Então a gente vai de carro! Meu Deus, a gente é doido, são mais de 2000km! São 24 horas dirigindo só pra ir, vamos precisar parar. Então paramos em Curitiba e passeamos por lá. Então paramos em Campos do Jordão primeiro. Então vamos em Balneário e Floripa também.

Uma semana antes fomos pra arraial e esquecemos o pen drive na casa que alugamos, não tínhamos música nenhuma pra ouvir no carro e eu sou movida a música, nós tínhamos que procurar as rádios da região.

Essa música tocava o tempo inteiro. O tempo inteiro mesmo. Nós apelidamos de "música preferida do Sul", porque só tocava ela.

Na época da viagem, a gente teve umas brigas, uns desentendimentos bobos, talvez por isso eu só olhasse, mas não visse o quão grande era aquilo que estávamos vivendo. Pegar um carro e sair 6 horas da manhã pra viajar por 15 dias e andar isso tudo pra comemorar nosso 1 ano juntos. Pegar todo o meu dinheiro guardado pra viajar de mochileira pela América do Sul em hospedagem pros 15 dias, sem pestanejar. Ficar feliz quando encontrava uma pista com velocidade máxima de 120km/h, ficar apreensivo com a chuva forte em São Paulo, não ter um banheiro por HORAS na estrada em obra e entrar correndo em um restaurante esquisito, ser picada por um bicho em Curitiba e ficar 2 dias com o braço inchado, ficar entre a polícia e os bandidos achando que tinham assaltado o Henrique em Curitiba, resolver voltar em Campos do Jordão pra encontrar nossos padrinhos, ficar super corajosa no Beto Carrero e ter que arrastar o Henrique que ficou com medo da montanha russa ou descer a melhor tirolesa de todas.

Talvez na hora eu não tenha percebido o quanto aqueles dias fortaleceram a gente ou nos renovaram, mas toda vez que eu escuto essa música agora, eu lembro de um pedaço desses e fico feliz de lembrar que foram os meus dias mais felizes, então eu dou dois passos pra trás e admiro de novo, pra poder guardar bem aquilo tudo onde fotos não podem ir.

sábado, 11 de abril de 2015

Me nego

Eu escuto muito o que as pessoas me dizem. Todo mundo que me conhece sabe que eu falo pelos cotovelos, mas eu também sei escutar e gravo o que dizem e reflito sobre aquilo.  Esses dias enquanto meu pai falava que não se preocupava por mim quanto ao casamento e sim pelo Henrique por eu ser tão difícil, eu fiquei chateada por ouvir aquilo.
"Eu não sou difícil, eu só me nego a aceitar as coisas sem noção que vocês propõem aqui nessa casa. Me nego!"
Daí eu parei pra pensar em quantas vezes eu digo "me nego" por dia e fiquei assustada. Parei e pensei mais um pouco, e vi que não tinha nada de errado nisso. Eu me nego a aceitar um pensamento retrógrado, me nego a aceitar regras sem justificativas plausíveis, me nego a viver destinada a uma coisa.
Me nego a não poder ser feliz do meu jeito e me nego ter que fingir ser uma coisa que não sou. Me nego e vou continuar me negando até quando isso me permitir ser tão feliz como estou agora.

domingo, 29 de março de 2015

No dos outros é refresco

É engraçado as vezes como quando a história é com os outros tudo tem uma proporção diferente...
Eu sou amiga de quase todos os meus ex. De alguns mais, de outros menos. Não era quando terminamos, mas hoje nos damos bem.
Daí que a noiva de um desses ex me odeia demais. Demais mesmo! A minha ex sogra, mãe desse ex é como uma segunda mãe pra mim. Uma fofa, uma linda, que sempre deixou muito claro que gostava mais de mim e nunca fez questão de esconder a campanha pra que eu voltasse e o desagrado dessa atual. Quando esse ex tinha completado pouco mais de dois anos de namoro, essa garota terminou com ele porque estava apaixonada por outro. Quando isso aconteceu, a minha ex sogra não perdeu tempo e veio correndo pra mim, fazendo campanha pra que a gente voltasse, já que eu estava solteira também. Só que não tinha mais nada a ver, né? Na verdade, nunca teve, mas nós éramos amigos e passei a ter mais contato, mas só pra dar uma força pra ele. Umas duas semanas depois, quando ela enjoou do cara novo e quis voltar pro relacionamento, eles voltaram e acredito que deve ter chegado aos ouvidos dela essa história, o que fez começar a perseguição.
Não lembro dela me odiar antes, a gente já tinha se cruzado várias vezes pelos muito amigos em comum entre eu e ele, mas ela sempre ficou na dela. Depois disso, ela olha pra mim com a maior expressão de quem quer me cortar em pedacinhos e fazer um churrasco. Sério mesmo.
Quando isso começou, os meus amigos sempre faziam graça, dizendo que ela estava rosnando e ia me morder a qualquer tempo e eu achava a maior graça, até brincava também. Ele parou de falar comigo, quando estamos no mesmo lugar e me trata como se eu estivesse invisível.
Tinha muito tempo que eu não ia em nenhuma reunião desses nossos amigos, então ontem resolvi comentar uma foto deles e dizer que eu ia, o que foi suficiente para que o casal 20 não aparecesse no evento, mesmo que estivessem muito animados 5 minutos antes da minha confirmação e eu fiquei chateada, porque não queria causar um mal estar no grupo e fui conversar sobre isso com o Henrique até ele me alertar que é isso que eu sempre fiz com todo mundo.
No primeiro dia de aula de nutrição experimental período passado quando entrei na sala, fiz a Paola ficar pálida e cheia de medo de falar comigo, porque eu tinha sido a ex que rosnava antes (e ameaçava quebrar todos os ossos), e essa história já tinha 8 anos!
Porque eu era a atual que brigava e dizia que não queria que o namorado tivesse contato com a ex, mesmo que não tivesse mais nada a ver. Eu sou esse monstrinho verde, igualzinho ao da menina que não quer me ver nem pintada de ouro!
Então eu resolvi que daqui pra frente eu quero ser uma pessoa sem rancor, sem ofensa e sem rosnar. Sem querer brigar e aceitar uma convivência pacífica. Crescer e seguir em frente! Porque no dos outros, é sempre muito mais fácil.